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Avaliação circadiana da fadiga na sequela de poliomielite e síndrome pós-poliomielite

Objetivo: Avaliar a fadiga circadiana na Sequela de Poliomielite (SP) e na Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) e compará-los aos parâmetros actigráficos e polissonográficos bem como, à fraqueza muscular. Método: trinta e nove (39) pacientes realizaram avaliação do questionário do pré-sono e polissonografia, trinta e três (33) realizaram actigrafia e os dados destes exames foram correlacionados com as escalas de fadiga de Chalder, respondida por trinta e oito (38) pacientes e Piper, respondida por trinta (30) pacientes, nos 3 períodos do dia (enviadas via correios). Resultados: o presente estudo, permitiu-nos identificar que a qualidade do sono está comprometida nas duas populações, tanto SP quanto SPP, sendo de maior gravidade a situação enfrentada pelo grupo SPP. A fadiga de fato tem relação com a hora do dia, apresentando-se circadianamente na população de SPP. Conclusão: a fadiga assume caráter circadiano bem definido na população de SPP, de acordo com a avaliação da escala de Piper. A fadiga apresenta relação com parâmetros do sono, especialmente quanto às variáveis índice de apneia e hipopneia, movimento de pernas e arquitetura do sono. A intensidade da fadiga é maior nos pacientes com SPP. A escala de fadiga de Piper mostrou-se bastante sensível e capaz de mensurar a fadiga circadiana na SPP. A intensidade da fadiga está fortemente relacionada ao grau de fraqueza muscular.

Fonte: Avaliação circadiana da fadiga na sequela de poliomielite e síndrome pós-poliomielite

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