Encontro de amigos na Paraoficina Móvel-2023
Andrezinho, Roseane e Amélia
Andrezinho, Roseane, Amélia e “Mosca”
“Mosca”, Sebastian, Amélia, Luiz, Euídes
Luiz, Alex, “Mosca”, Roseane, Andrezinho e Amélia .
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Um dia na rotina de THIAGO, Para- atleta, indo para o treino de Tênis Para- olímpico usando transporte público, Ônibus, como CADEIRANTE. Um relato sobre acessibilidade.
Mais um dia de luta, onde busco a cada toque de cadeira conquistar meu espaço neste mundo desigual.
Muito feliz pelo sol que nos ilumina, segui a minha rotina em ir ao treino de Tênis paraolímpico – de transporte público, pois ainda não possuo meios próprios. Chegando na Av. Prestes Maia, saindo do Metrô São Bento e passando por um trecho nem tão acessível assim, cheguei no ponto de ônibus a tempo de estar no meu treino no horário. Dei sinal para o ônibus e ele se posicionou para me embarcar, até que chegou o cobrador para conversar comigo.
Ele disse que não seria possível me embarcar, pois já havia outro cadeirante no espaço reservado a “Nós”. Buscando uma negociação, comecei dizendo que sou atleta, que não haveria acidentes e que consigo me segurar em outro canto do ônibus. Ele responde que a empresa vem restringindo o acesso de cadeirantes, para a nossa própria segurança e para que não haja problemas com a empresa. Depois de 1 minuto de conversa, convenci o cobrador a me levar, apesar das circunstâncias.
Baixou a rampinha e eu embarquei, e encontrei a Maria Amélia em sua cadeira de rodas motorizada. Ocupei o lugar oposto, e começamos a conversar.
– Que absurdo, você não acha? Então quer dizer que não posso sair com meu amigo cadeirante e usar o transporte público? Eu me sinto como se não pudesse andar acompanhada de outros amigos cadeirantes!
Comentei que além disso, ainda temos a dificuldade de transpor as barreiras das ruas, como buracos, rampas inadequadas e toda sorte de obstáculos que permeiam o universo de uma pessoa que se locomove com cadeira de rodas. E vi que tínhamos muito mais do que isso em comum. Naquela conversa se conheceram duas pessoas que produzem ações para um mundo melhor, cada um em sua esfera. E se não fosse pela teimosia, não teríamos nos conhecido.
Além dos problemas que temos com nossos corpos, ainda temos que superar as restrições que o sistema nos coloca, que chamam de inclusão. Muitas vezes são adaptações que visam acomodar um espaço para apenas um cadeirante, e em ambientes onde somos muitos, temos que esperar em fila, um por um. Mas também, num país onde a acessibilidade não é implantada nem mesmo nas escolas públicas, como podemos superar aquela ideia de que “muitos cadeirantes nem saem de casa, então não precisamos tomar o espaço dos outros que andam”.
Em pleno século XXI, ainda é necessário falar da inclusão daqueles que necessitam não só pela reparação histórica, mas também pela desigualdade por diferenças na capacidade dos nossos corpos. Haja força de vontade para sair de casa todos os dias!
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Canal – CAMINHOS & POSSIBILIDADES – #gpeop#ppdse#paratleta Maria Gilda uma brasileira(em Portugal) com Pólio e SPP entrevistando uma Portuguesa(em Brasil) com Pólio e SPP.
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Revista SPPólio na Reatech 2022.
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Dr Acary, Claudia Trento, Eu Maria Amélia e Claudia Aparecida.
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2022 Neuromuscular.
Maria Amélia da Revista SPPólio Informação com a Equipe da Neuromuscular , Dr Acary esta atras da minha cadeira e a minha direita, Ft Monalisa Mota, Claudete, Claudio e a maravilhosa Equipe de Medicos e Fisioterapeutas Coordenado pelo Mestre Dr. Acary S.B.Oliveira.
Como marcar sua avaliação com a Equipe da Neuromuscular
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